quinta-feira, 26 de junho de 2008

Behaviorismo

RESUMO: BOCK, A. M. Psicologia – uma introdução ao estudo de Psicologia. 13.ed. São Paulo: Saraiva, 2002.

O termo Behaviorismo foi inaugurado por John Watson que significa comportamento. Por isso para determinar essa tendência teoria usamos Behaviorismo ou Comportamentalismo, Teoria comportamental, Análise Experimental do Comportamento, Análise do Comportamento. Watson defendia a teoria que o comportamento deveria ser estudado como função de certas variáveis do meio. Certos estímulos levam o organismo a dar determinadas respostas e isso ocorre porque os organismos se ajustam aos seus ambientes por meio de equipamentos hereditários e pela formação de hábitos. Watson buscava a construção de uma Psicologia sem alma e sem mente, livre de conceitos mentalistas e de métodos subjetivos, e que tivesse a capacidade de prever e controlar. Portanto, o objeto de estudo do Behaviorismo é o comportamento. O Behaviorismo dedica-se ao estudo das interações entre o indivíduo e o ambiente.
O mais importante dos behavioristas é Skinner, com sua linha de estudos conhecida como Behaviorismo radical, para designar uma filosofia da Ciência do Comportamento por meio da análise experimental do comportamento. A base da corrente skinneriana é o comportamento operante.

Comportamento respondente: é o comportamento não-voluntário e inclui as respostas não eliciadas (produzidas) por estímulos antecedentes do ambiente. (Lágrimas de cebolas). Esses comportamentos são interações estímulo-resposta (ambiente-sujeito) incondicionadas, nas quais certos eventos ambientais confiavelmente eliciam certas respostas do organismo que independem de aprendizagem.

Comportamento operante: refere-se a interação sujeito-operante. Todos os movimentos operam sobre o mundo em redor. Esse comportamento pode ser representado da seguinte forma: R-> S (a resposta leva ao estímulo reforçador). Esse estímulo reforçador chamamos de reforço.
Reforço positivo: satisfação
Reforço negativo: resposta que incomoda. (esquiva e fuga)
Esquiva: os estímulos aversivos condicionados e incondicionados estão separados por um intervalo de tempo apreciável, permitindo que o indivíduo execute um comportamento que previna a ocorrência ou reduza a magnitude do segundo estímulo. Exemplo: o som do motorzinho do dentista precede a dor do dente (estímulos aversivos),mas evitam ou reduz a magnitude dos seguintes estímulos quando desviamos o rosto da broca usada pelo dentista. Dessa forma, o primeiro estímulo torna-se reforçador negativo condicionado a ação que o reduz é reforçada pelo condicionamento operante. As ocorrências passadas de reforçadores negativos condicionados são responsáveis pela probabilidade da resposta da esquiva.
Fuga: neste caso o comportamento reforçado é aquele que termina com um estímulo aversivo já em andamento, ao contrário da esquiva, que evita que aconteça o segundo comportamento.
Extinção: uma resposta deixa abruptamente de ser reforçada, fazendo com que a resposta diminua a freqüência e até mesmo deixe de ser emitida.
Punição: punir ações leva à supressão temporária da resposta sem, contudo, alterar a motivação.

Controle de estímulos:
Discriminação: quando uma resposta se mantém na presença de outro. Um estímulo adquire a possibilidade de ser conhecido como discriminativo da situação reforçadora. Sempre que ele for apresentado e a resposta emitida, haverá reforço.
Generalização: um estímulo adquire sobre uma resposta devido ao reforço na presença de um estímulo similar, mas diferente. Frequentemente, a generalização depende de elementos comuns a dois ou mais estímulos. Portanto, respondemos de forma semelhante a um conjunto de estímulos percebidos como semelhantes.

Aplicação do Behaviorismo: é usado na educação, treinamento em empresas, clínica psicológica, publicidade, etc. a análise Experimental do comportamento pode nos auxiliar a descrever nossos comportamentos em qualquer situação, ajudando-nos a modificá-los.

Nenhum comentário: