quinta-feira, 26 de junho de 2008

Teoria do Campo do Comportamento

1) Segundo a teoria de campo, o comportamento é o resultado da interação entre a pessoa e o seu meio ambiente, assim, um mesmo objeto, situação ou pessoa, podem ser percebidos ou interpretados de forma diferente em cada individuo. A motivação é muito subjetiva, é o que acontece no estudo de caso, em que o supervisor Henrique reagiu de forma diferente e contrária dos demais supervisores ao responder sobre o que achava do curso que fizeram em São Paulo.

2) A teoria da dissonância cognitiva é uma das principais fontes de inconsistência no comportamento e baseia-se no fato de que um indivíduo se esforça para estabelecer um estado de coerência entre ele mesmo. As pessoas não toleram a inconsistência e quando isso ocorre, o individuo está motivado a reduzir o conflito, sendo denominado dissonância. O elemento cognitivo é uma espécie de crença ou opinião que o indivíduo tem em si mesmo ou do meio externo, estando relacionados de três maneiras: dissonante (quando temos consciência da realidade e fazemos o oposto), consonante (quando temos consciência da realidade e fazemos exatamente o que se deve) e irrelevante (quando uma atitude não influi na outra). No estudo de caso aparece a relação consonante, quando a diretoria da empresa resolveu inscrever alguns de seus supervisores num curso para se atualizarem em relação às técnicas de RH com seus subordinados. Podemos citar como exemplo da relação dissonante, quando o indivíduo tem consciência de que fumar é prejudicial, mas continua fumando.

3) Exemplos da complexa natureza do homem:
a) O homem como um ser transacional:
b) O homem com um comportamento dirigido para um objetivo específico: quando pretendemos comprar um carro novo, nos esforçamos, guardamos dinheiro, fazemos consorcio, para atingir este objetivo.
c) O homem como um modelo de sistema aberto:


4) O ciclo motivacional: começa com o surgimento de uma necessidade que provoca o comportamento, rompendo o estado de equilíbrio, causando um estado de tensão, insatisfação e desconforto, levando a encontrar a satisfação da necessidade voltando ao estado de equilíbrio. Nem sempre a necessidade é satisfeita, causando assim a frustração provocada por uma barreira, ficando presa no organismo ou dando saída por via psicológica ou fisiológica. Outras vezes, a necessidade é transferida ou compensada, dando a satisfação de uma outra maneira.
No estudo de caso, podemos ver o surgimento de uma necessidade de reciclar os supervisores com cursos de aperfeiçoamento para satisfazer as necessidades da empresa. Já o supervisor Henrique teve uma necessidade frustrada, pois preferia trabalhar com agronomia, porém essa necessidade foi transferida ou compensada para outro ramo ao qual ele estava. Podemos perceber também a frustração de Henrique ao dar a resposta sobre o que achou do curso, pois se mostrava descontente.


5) A motivação humana é cíclica, segundo Chiavenato, porque o comportamento é quase um processo continuo de resolução de problemas e de satisfação de necessidades, à medida que vão surgindo. Por exemplo, quando temos um desejo de ter um carro novo e conseguimos atingir tal objetivo, esse desejo deixa de existir, dando lugar a outro, como mudar de modelo de carro no próximo ano ou coisa parecida.

6) O supervisor Henrique teve um ponto de vista diferente dos outros, mas isso não significa que ele estava errado. O curso falou das necessidades, satisfações, motivações e particularidades humanas. Faltou falar do salário que para ele, é uma motivação e uma necessidade muito importante do que determinadas teorias, ele queria algo que se voltasse para a sua realidade.

Nenhum comentário: